O Começo do Fim dos Dinossauros

Enquanto estamos vivendo calmamente nossas vidas, é bem provável que algum objeto imenso esteja vindo em nossa direção e que seja algo que nem consigamos evitar. Devemos saber que nem sempre nós éramos os maiorais em nosso planeta e que se temos a chance de viver relativamente em paz hoje é porque algo imenso conseguiu acabar com as formas mais complexas de vida 65 milhões de anos atrás.


A cratera de Chicxulub, localizada na península do Lucatã, tem cerca de 180 km de diâmetro e que foi deixada por um meteoro com no mínimo 10 km de diâmetro. Liberando 96 teratoneladas de energia, 2 milhões de vezes mais potente do que a maior bomba nuclear já detonada.


Representação da cratera de impacto - à direita Cuba e no canto superior direito, a  Flórida
O meteoro provavelmente foi um fragmento de uma colisão entre dois asteroides no cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter. Conforme ele foi chegando mais próximo da Terra a atração gravitacional do planeta acelerou ele a cerca de 20 km/segundo. Quando ele entrou na atmosfera do planeta, o atrito começou a aquecer o asteroide. Qualquer ser vivo sem proteção dentro de 1 km de distancia do impacto teve a água da pele vaporizada instantaneamente.

Devido a baixa inclinação em que o asteroide atingiu a Terra, detritos foram lançados ao norte do globo
Foi criado um dos maiores, se não maior o mega tsunami do planeta, com cerca de 90 metros de altura, entrando 20 mil quilômetros além da costa, causando terremotos por todo o planeta, com cerca de 11,1° na escala Richter, cerca de 60 vezes mais poderoso do que qualquer terremoto visto pela humanidade, que por sua vez despertaram vulcões adormecidos no resto do planeta. 

Representação da mega tsunami

Criou uma onda de choque mais rápida que o som, arrancando a cútis dos dinossauros nas proximidades, e soprando tudo como se não fosse nada. Restos do impacto do tamanho de prédios que saíram da atmosfera da Terra retornaram, causando mini impactos por todo o globo e gerando um incêndio global.

A partir do impacto também foi formada um fluxo piroclástico com cerca de 8.000°C, tornando o ambiente abaixo dela um verdadeiro inferno, e também mandando uma grande quantidade de partículas e poeira na atmosfera, privando boa parte da superfície do planeta de luz solar, fazendo com que a temperatura dali caísse, causando um evento meteorológico semelhante ao inverno nuclear, eliminando as espécies sobreviventes, com exceção dos dinossauros emplumados e dos seres mamíferos, que tinham a capacidade de se adaptar para sobreviver em climas de baixas temperaturas podendo assim viver no novo ambiente. Provavelmente o sangue quente de dinossauros emplumados e mamíferos é um fator a ser considerado para explicar sua sobrevivência; entretanto, a teoria do "sangue quente", não explica a sobrevivência de animais poiquilotérmicos, como tartarugas, sapos e crocodilos ou o desaparecimento de dinossauros de sangue quente não emplumados. O registro fóssil indica que os dinossauros emplumados evoluíram dos terópodas durante o período jurássico, e, após o evento da extinção em massa, deram origem as aves modernas, e os mamíferos sobreviventes evoluíram até dar origem ao ser humano atual.



                                      Representação da nuvem piroclástica

Devemos lembrar que somos seres inteligentes, e que realizamos grandes proezas com o nosso conhecimento, porém na escala do universo somos apenas um pequeno ponto, indistinguível de vários outros, e só vivemos por um breve e mínimo momento na escala de tempo do cosmo.




Edição: @gabriel.silva90222

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