Podemos colonizar a Lua até 2022 - e por menos do que o custo de um porta-aviões


Resumo

Por 10 bilhões de dólares, usando os avanços tecnológicos de hoje e em apenas alguns anos, a Terra poderia criar uma colônia operacional na Lua.


10 bilhões de dólares

Em 2022 (daqui 5 anos apenas) e com 10 bilhões de dólares - que é mais barato do que um único porta-aviões dos EUA - a Terra já poderia criar uma pequena colônia na Lua.

"A grande vantagem é que as novas tecnologias, algumas até nem tem a ver com o espaço - como carros autônomos e banheiros de reciclagem de resíduos - serão incrivelmente úteis no espaço e estão reduzindo o custo de uma base lunar", disse Chris McKay ao Popular Science.

As inovações existentes hoje, como veículos autônomos e banheiros de reciclagem de resíduos, também podem ser usadas no espaço e continuar a reduzir os custos de criar uma colônia na Lua. Além disso, uma mistura de tecnologias e parcerias, incluindo o uso de edifícios e materiais impressos em 3D, o transporte usando foguetes SpaceX e modificações dos habitats infláveis ​​da Bigelow Aerospace, tornariam o processo mais eficiente do que aqueles programas governamentais caros, que continuamente fazem questão de reinventar a roda.

Também é proposta a exploração do uso da realidade virtual como uma forma de se preparar para a primeira base lunar permanente.


Por que a Lua?

A Lua, de acordo com cientistas da NASA, é um grande ponto de partida para a exploração do espaço profundo. Uma colônia na Lua poderia, portanto, oferecer uma base funcional para explorações em Marte, que a agência espacial espera poder fazer até 2030. A única coisa que os impede é o orçamento limitado da NASA para implementá-lo.

No entanto, um artigo escrito por McKay e publicado em uma edição especial do New Space Journal explora como a estação pioneira poderia ser construída na borda externa das crateras polares do norte da Lua - que recebem luz solar praticamente durante todo o ano - permitindo assim equipamentos movidos a energia solar para ter energia suficiente para funcionar.

Tal localidade também se seria útil para alimentar robôs autônomos que poderiam escavar o solo a procura de gelo afim de obter água, que seria usada para os astronautas utilizarem, o oxigênio e poderia mesmo ser processada para produzir o combustível do foguete.
O habitat inflável de Bigelow Aerospace. Crédito de imagem: www.bigelowaerospace.com

O artigo de McKay observa, em uma nota utópica: "As atividades nesta base lunar estariam centrados na ciência, como é o caso na Antártida. Poderia ser uma presença oficial do governo dos EUA na Lua e sua motivação estaria enraizada na política nacional dos EUA - novamente, assim como as bases antárticas norte-americanas. Uma base lunar forneceria uma gama de tecnologias e precedentes programáticos que apoiam uma base de pesquisa a longo prazo da NASA em Marte".



[Tradução: @difurlan1]

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