Missão Garatéa-L
Em apenas quatro anos, o Brasil poderá se tornar uma nação com capacidade de planejar e operar missões no espaço profundo. Mais especificamente, um nanossatélite que percorra a distância de, em média, 384,4 mil quilômetros que separam a Terra de nosso satélite natural. Este é o plano do projeto Garatéa-L, que foi apresentado na noite de terça-feira (dia 29/11/2016) na Escola de Engenharia de São Carlos da USP: enviar, pela primeira vez na história, uma sonda brasileira para sobrevoar a órbita lunar. Lá, ela deve coletar dados sobre a superfície e gerir experimentos científicos com micróbios, moléculas e até mesmo células humanas.
"A ideia é nos beneficiarmos da recente revolução dos nanossatélites, mais conhecidos como 'cubesats', para colocar o país no mapa da exploração planetária", afirma Lucas Fonseca, engenheiro espacial que trabalhou na Agência Espacial Europeia e colaborou com a Missão Rosetta, aquela que em 2014 realizou um inédito pouso no cometa 67P. De volta em 2013, Lucas abriu a própria consultoria espacial, a Airvantis. Nos últimos anos, juntou esforços com pesquisadores das principais instituições brasileiras para desenhar o projeto nomeado de Garatéa-L que, se bem sucedido, colocará o Brasil entre as poucas nações capazes de enviar missões para além da órbita da Terra.
A primeira missão lunar brasileira está sendo desenvolvida por cientistas dos principais institutos de pesquisas do país. Para vencer os desafios pela frente, que não são poucos, e arrecadar os necessários R$ 35 milhões, os pesquisadores já estão correndo atrás de órgãos de fomento à pesquisa e também de patrocinadores. "É um modelo novo de missão, com os olhos para o futuro, que também pode trazer muitos benefícios para o país", afirma Lucas. O fato é que a espaçonave precisará estar pronta para voar até setembro do ano de 2019, quando o primeiro pouso do homem na Lua completa 50 anos. O nanossatélite pegará carona com um foguete indiano, nomeado PSLV-C11, que já enviou com sucesso uma missão à Lua no ano de 2008. O lançamento será em parceria com duas empresas britânicas, além das agências espaciais Europeias e do Reino Unido. “É uma oportunidade única de trabalhar com os europeus num projeto que pode elevar as ambições do Brasil a um outro patamar”, diz Fonseca. Diversos cubesats além do brasileiro serão transportados à órbita lunar por uma nave, que transmitirá os dados coletados por pelo menos seis meses.
@mari64411
"A ideia é nos beneficiarmos da recente revolução dos nanossatélites, mais conhecidos como 'cubesats', para colocar o país no mapa da exploração planetária", afirma Lucas Fonseca, engenheiro espacial que trabalhou na Agência Espacial Europeia e colaborou com a Missão Rosetta, aquela que em 2014 realizou um inédito pouso no cometa 67P. De volta em 2013, Lucas abriu a própria consultoria espacial, a Airvantis. Nos últimos anos, juntou esforços com pesquisadores das principais instituições brasileiras para desenhar o projeto nomeado de Garatéa-L que, se bem sucedido, colocará o Brasil entre as poucas nações capazes de enviar missões para além da órbita da Terra.
A primeira missão lunar brasileira está sendo desenvolvida por cientistas dos principais institutos de pesquisas do país. Para vencer os desafios pela frente, que não são poucos, e arrecadar os necessários R$ 35 milhões, os pesquisadores já estão correndo atrás de órgãos de fomento à pesquisa e também de patrocinadores. "É um modelo novo de missão, com os olhos para o futuro, que também pode trazer muitos benefícios para o país", afirma Lucas. O fato é que a espaçonave precisará estar pronta para voar até setembro do ano de 2019, quando o primeiro pouso do homem na Lua completa 50 anos. O nanossatélite pegará carona com um foguete indiano, nomeado PSLV-C11, que já enviou com sucesso uma missão à Lua no ano de 2008. O lançamento será em parceria com duas empresas britânicas, além das agências espaciais Europeias e do Reino Unido. “É uma oportunidade única de trabalhar com os europeus num projeto que pode elevar as ambições do Brasil a um outro patamar”, diz Fonseca. Diversos cubesats além do brasileiro serão transportados à órbita lunar por uma nave, que transmitirá os dados coletados por pelo menos seis meses.
@mari64411
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