A constelação de Órion é muito mais do que simplesmente 3 estrelas alinhadas. Ela está em uma direção do espaço que é rica em nebulosas impressionantes. Para apreciar essa bela faixa do céu, foram tiradas várias fotografias com longa exposição em noites com céu limpo entre 2013 e 2014. Depois de 212 horas de exposições e mais um ano para processá-la, temos uma imagem só que conta com muitos detalhes agora visíveis, como o Anel de Barnard (Barnard Loop na imagem), que é um semi-arco que brilha no centro da imagem em vermelho. A Nebulosa Lambda Orinois está no topo da imagem. Menor que essa, a Nebulosa Rosetta se localiza à direita, logo abaixo da Nebulosa da Pele de Raposa.
A estrela laranja bem brilhante acima do centro é Betelgeuse. A segunda estrela mais brilhante na Constelação de Órion. Sua massa é muito imprecisa, podendo variar entre 5 a 30 vezes a massa do Sol. Ela é considerada uma hiper gigante vermelha, do tipo M2i.
Betelgeuse está a 640 anos-luz da Terra. Se fosse colocada no lugar do Sol, seu diâmetro ultrapassaria o cinturão de asteróides, podendo chegar até Júpiter e além, assim, engolindo facilmente Mercúrio, Vênus, Terra e Marte.
Já a estrela azul brilhante abaixo do centro é Rigel, uma estrela azul super gigante, com cerca de 15 vezes a massa do Sol, que forma o pé direito de Orion. Ela é a mais brilhante da Constelação de Orion e a sétima mais brilhante no céu noturno.
Ao final de sua vida, Rigel irá encolher sobre si mesmo, até que os núcleos de seus átomos estejam tão comprimidos que vão passar a resistir. Rigel encolherá cerca de 100 mil vezes até que não haja mais espaço entre os núcleos e não possa mais encolher. Nesse ponto, provocará uma reação nuclear muito poderosa: uma supernova.
Outras nebulosas famosas como Nebulosa da Cabeça de Bruxa, a Nebulosa da Chama e a Nebulosa Cabeça de Cavalo também estão presentes na imagem.
Aqui temos a imagem em uma escala maior
[Edição: @difurlan1]
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