Largas ondas não lineares no estreito da ilha Lombok foram fotografadas por satélite

No dia 1 de Novembro de 2016, o satélite Aqua da NASA passou sobre a Indonésia, permitindo o MODIS (Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer) a bordo capturar uma imagem de cor-verdadeira de ondas não lineares do estreito da ilha Lombok.


Uma concentração de nuvens cobre o leste do mar de Java ao longo da beira oeste da imagem, com um brilho do sol logo acima das nuvens causando uma vasta sombra ao longo da superfície oceânica. Longe das nuvens, a superfície do oceano parece prata, um efeito conhecido como “Sunglint” – um fenômeno em que a luz do sol é diretamente refletida pela superfície do oceano em direção à câmera de um satélite, fazendo com que aquela região se pareça com um espelho prateado enquanto todo o resto da superfície oceânica se apresenta escura. Apesar de o Sunglint ofuscar muitas características, isso também realça muitos detalhes sobre a superfície da água que normalmente estão escondidos. Neste caso, o Sunglint expõe as ondas criadas pelo movimento de correntes no oceano.

Ondas internas são geradas quando o encontro entre camadas é perturbado, como quando o fluxo de maré passa sobre superfícies rochosas irregulares, cumes ou outros obstáculos no fundo do oceano. O estreito da ilha Lombok, que é uma passagem relativamente estreita entre Bali (oeste) e Lombok (leste), permite um fluxo de água do Oceano Pacífico dentro do Oceano Índico. O fundo do estreito da ilha Lombok é complexo e áspero, consistindo de dois principais canais, um raso e outro fundo. Por causa da variação no movimento da água causada pela complexidade dos canais e o encontro de camadas oceânicas, as marés no estreito da ilha Lombok têm um complexo ritmo, mas tendem a se combinarem a cada aproximadamente 14 dias para excepcionalmente criar um longo fluxo de maré. Isso é a combinação de topografia irregular, fortes correntes de maré e água alinhada a partir do encontro de camadas oceânicas que fazem o estreito da ilha Lombok ser famoso por várias gerações de intensas ondas internas. 


Fonte: NASA

[Traduzido e adaptado por: @jonathantorres19]



Nenhum comentário

Tecnologia do Blogger.