Japão envia coletor de lixo espacial para a Estação Espacial Internacional
Cientistas da Agência de Exploração Espacial Japonesa (JAXA) estão experimentando uma corda para puxar o lixo para fora da órbita da Terra, limpando, assim, toneladas de lixo espacial, incluindo satélites velhos e peças de foguetes. Esse coletor de lixo está sendo desenvolvido com o auxílio de uma companhia de rede de pescas.
O lançamento foi bem sucedido e o satélite colocado na órbita planejada em cerca de 15 minutos após o lançamento, disse o porta-foz da JAXA a AFP.
Desde que os soviéticos lançaram o satélite Sputnik em 1957, já são mais de 50 anos de exploração espacial e esse cinturão de sujeira vem crescendo ao redor do planeta. Estimativas apontam que mais de 100 milhões de peças estão em órbita, o que representa uma ameaça crescente à exploração espacial futura, dizem cientistas.
Pesquisadores estão usando amarras feitas com fios finos e inoxidáveis de aço e alumínio. Chamado de "Experimento de amarras integradas Kounotori", elas serão implantadas após que a missão de reabastecimento estiver completada e o veículo cargueiro desacoplar da estação Espacial.
A ideia é que uma extremidade da tira seja anexada aos detritos que podem danificar satélites e espaçonaves.
Espera-se que a eletricidade gerada pelas amarras diminua a velocidade de órbita das sucatas espaciais, fazendo ela descer à órbitas mais baixas até reentrarem na atmosfera terrestre.
Esses detritos vão queimar inofensivamente na atmosfera, muito antes de terem a chance de acertarem a superfície.
A JAXA trabalhou no desenvolvimento nesse projeto com a empresa de redes de peixes Nitto Seimo.
"As amarras usam nossa tecnologia de entrelaçar rede, mas realmente foi difícil entrelaçar materiais muito finos," disse o engenheiro da empresa, Katsuya Suzuki, a AFP. "O comprimento da corda é de 700 metros, mas eventualmente ela vai precisar chegar de 5 mil a até 10 mil metros de comprimento para retardar o lixo espacial."
Experimentos anteriores utilizando amarras foram feitos recentemente.
Outro porta-voz da agência espacial disse que espera colocar o sistema de coleta de lixo em uso no meio da próxima década.
"Se nós obtivermos sucesso com esse teste, o próximo passo será um outro teste anexando uma ponta da amarra a um lixo espacial," acrescentou.
Desde que os soviéticos lançaram o satélite Sputnik em 1957, já são mais de 50 anos de exploração espacial e esse cinturão de sujeira vem crescendo ao redor do planeta. Estimativas apontam que mais de 100 milhões de peças estão em órbita, o que representa uma ameaça crescente à exploração espacial futura, dizem cientistas.
Pesquisadores estão usando amarras feitas com fios finos e inoxidáveis de aço e alumínio. Chamado de "Experimento de amarras integradas Kounotori", elas serão implantadas após que a missão de reabastecimento estiver completada e o veículo cargueiro desacoplar da estação Espacial.
A ideia é que uma extremidade da tira seja anexada aos detritos que podem danificar satélites e espaçonaves.
Espera-se que a eletricidade gerada pelas amarras diminua a velocidade de órbita das sucatas espaciais, fazendo ela descer à órbitas mais baixas até reentrarem na atmosfera terrestre.
Esses detritos vão queimar inofensivamente na atmosfera, muito antes de terem a chance de acertarem a superfície.
A JAXA trabalhou no desenvolvimento nesse projeto com a empresa de redes de peixes Nitto Seimo.
"As amarras usam nossa tecnologia de entrelaçar rede, mas realmente foi difícil entrelaçar materiais muito finos," disse o engenheiro da empresa, Katsuya Suzuki, a AFP. "O comprimento da corda é de 700 metros, mas eventualmente ela vai precisar chegar de 5 mil a até 10 mil metros de comprimento para retardar o lixo espacial."
Experimentos anteriores utilizando amarras foram feitos recentemente.
Outro porta-voz da agência espacial disse que espera colocar o sistema de coleta de lixo em uso no meio da próxima década.
"Se nós obtivermos sucesso com esse teste, o próximo passo será um outro teste anexando uma ponta da amarra a um lixo espacial," acrescentou.
O cargueiro lançado na Sexta também está carregando outros materiais para a Estação Espacial, incluindo baterias e água para a estadia dos astronautas que estão lá.
Assista ao vídeo [Em inglês]: "Você poderia ser acertado por um lixo vindo do espaço?"
Assista ao vídeo [Em inglês]: "Você poderia ser acertado por um lixo vindo do espaço?"
[Tradução: @difurlan1]
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